A maioria das pessoas diz que, para tomar importantes decisões, é preciso "ouvir a voz do coração".
Eu digo o oposto. Importantes decisões, decisões que vão ditar o rumo da sua vida devem ser tomadas com racionalidade.
É a razão que vai te dar firmeza, sustentação e coerência nas suas atitudes.
Decisões pautadas no coração não se sustentam porque as emoções são passageiras. Elas vêm e vão. Tomar decisões assim é ficar refém das suas vontades. É não ter firmeza. É não ser constante. É ser vento. E ser vento é ser levado pelas circunstâncias e nunca tomar as rédeas da sua vida em suas mãos!
Preciso explicar o contexto destas palavras. Escrevi isso logo após conversar com alguém que gosto muito e ouvir essa pessoa dizer que não sentia vontade de estar com Jesus. Confesso que fiquei brava. Tentei não demostrar, mas a minha indignação foi maior do que a capacidade que tenho de disfarçar meus pensamentos.
Como forma de extravasar a minha indignação escrevi estas palavras. Não tenho a pretensão de, com elas, desprezar o valor que tem os nossos sentimentos. Não fossem eles, seríamos máquinas governadas por regras lógicas, matemáticas, objetivas. Tudo perderia a graça.
O sentimento, a emoção e o desejo são indispensáveis; não podemos desprezá-los. Não é isto que quero. É muito bom sentirmos prazer em algo; desejarmos, apreciarmos alguém ou alguma atividade. É muito bom fazer aquilo que gostamos, é muito bom termos as nossas vontades e desejos satisfeitos. Ficamos felizes e, de alguma forma, completos. É incrível se sentir envolvido, comovido, emocionado... Repito: a vida não teria a menor graça não fosse esse mundo de sensações que nos envolvem e nos arrebatam. Não é contra elas em si que me oponho.
O que critico é essa busca desenfreada, que quase a totalidade das pessoas vive, para satisfação dos próprios desejos e vontades. Oponho-me a uma vida submetida às emoções. Eu sei o quanto é impopular a minha fala no mundo de hoje - mundo classificado como hedonista. Estou convencida de que esta é a causa de grandes males que, hoje, assolam o homem. Mas não é sobre este aspecto que quero tratar. Eu quero refletir sobre o impacto que esta postura mundana tem sobre a caminhada cristã.
Refletindo sobre algumas experiências pessoais, cheguei a uma conclusão: A opção por Jesus é racional e não emocional.
Decidir entregar a própria vida à Cristo não é fruto de um desejo momentâneo ou de uma comoção interna sobrenatural; não decorre de uma iluminação que se tem em um determinado momento. Eu sei que algumas pessoas, em sua converção, vivem experiências lindas, arrebatadoras, como foi a conversão de Saulo à caminho de Damasco, mas além de não ser a regra, não é à isto que me refiro. Estou falando da decisão que se toma por seguir Jesus efetivamente, pois existem pessoas que mesmo após viverem experiencias incriveis com Cristo, seguem sem ele. Logo, ainda que se viva uma experiência sobrenatural que desperta nossos sentimentos, não é isto que nos faz seguir Cristo diariamente.
Estou convencida de que somente é possível seguir efetivamente Jesus se esta decisão estiver fundamentada numa escolha racional, pois se baseada na emoção ela não se sustentará. Isto porque a caminhada com Cristo pressupõe renúncia. Com base nas minhas experiências, posso afirmar com plena convicção que para estar com Jesus, é necessário renunciar uma série de coisas. Jesus mesmo disse que aquele que quissesse ir após ele deveria negar a si mesmo. E é assim.
Como forma de extravasar a minha indignação escrevi estas palavras. Não tenho a pretensão de, com elas, desprezar o valor que tem os nossos sentimentos. Não fossem eles, seríamos máquinas governadas por regras lógicas, matemáticas, objetivas. Tudo perderia a graça.
O sentimento, a emoção e o desejo são indispensáveis; não podemos desprezá-los. Não é isto que quero. É muito bom sentirmos prazer em algo; desejarmos, apreciarmos alguém ou alguma atividade. É muito bom fazer aquilo que gostamos, é muito bom termos as nossas vontades e desejos satisfeitos. Ficamos felizes e, de alguma forma, completos. É incrível se sentir envolvido, comovido, emocionado... Repito: a vida não teria a menor graça não fosse esse mundo de sensações que nos envolvem e nos arrebatam. Não é contra elas em si que me oponho.
O que critico é essa busca desenfreada, que quase a totalidade das pessoas vive, para satisfação dos próprios desejos e vontades. Oponho-me a uma vida submetida às emoções. Eu sei o quanto é impopular a minha fala no mundo de hoje - mundo classificado como hedonista. Estou convencida de que esta é a causa de grandes males que, hoje, assolam o homem. Mas não é sobre este aspecto que quero tratar. Eu quero refletir sobre o impacto que esta postura mundana tem sobre a caminhada cristã.
Refletindo sobre algumas experiências pessoais, cheguei a uma conclusão: A opção por Jesus é racional e não emocional.
Decidir entregar a própria vida à Cristo não é fruto de um desejo momentâneo ou de uma comoção interna sobrenatural; não decorre de uma iluminação que se tem em um determinado momento. Eu sei que algumas pessoas, em sua converção, vivem experiências lindas, arrebatadoras, como foi a conversão de Saulo à caminho de Damasco, mas além de não ser a regra, não é à isto que me refiro. Estou falando da decisão que se toma por seguir Jesus efetivamente, pois existem pessoas que mesmo após viverem experiencias incriveis com Cristo, seguem sem ele. Logo, ainda que se viva uma experiência sobrenatural que desperta nossos sentimentos, não é isto que nos faz seguir Cristo diariamente.
Estou convencida de que somente é possível seguir efetivamente Jesus se esta decisão estiver fundamentada numa escolha racional, pois se baseada na emoção ela não se sustentará. Isto porque a caminhada com Cristo pressupõe renúncia. Com base nas minhas experiências, posso afirmar com plena convicção que para estar com Jesus, é necessário renunciar uma série de coisas. Jesus mesmo disse que aquele que quissesse ir após ele deveria negar a si mesmo. E é assim.
Não estou dizendo que não amo Jesus, ou que não o desejo, ou ainda que não quero as vontades dele na minha vida. Ao contrário. Eu o amo mais do que tudo, mesmo não sendo digna dele. Eu o desejo e quero a sua vontade cumprida em mim. Ocorre que para que isso ocorra, pequenas vontades, pequenos desejos meus são comumente desprezados.
Quero dizer, temos muitas vontades, e muitas dessas vontades nos levam para longe do nosso Deus. Se não soubermos controlar as nossas emoções, seremos governados por elas e nunca alcançaremos o nosso alvo. Isto é muito sério. A entrega sincera de uma vida a Cristo exige a consciência de que muitas vezes você ficará contrariado por não ter as suas vontades realizadas.
Para mim é muito claro a incompatibilidade existente entre Jesus Cristo e os todos os nossos desejos realizados. Não teremos Jesus se buscarmos a satisfação do nosso "eu". Esta aí o porquê de tantos abrirem mão de uma vida com Cristo. Para mim, é fundamental que tenhamos a consciência disso, porque só podemos entregar nossa vida a Cristo e renovar esta entrega todos os dias da nossa vida se constarmos que Ele está acima de tudo, se entendemos que a sua presença é melhor que todas as coisas, e, ainda, que escolheremos a Ele ainda que na outra ponta da balança esteja todo o resto.
Eu desejo sinceramente que não sejamos contaminados com o mundo. Porque não há outro caminho, nem outra forma, pois a porta que leva à vida eterna é estreita e são poucos os que a encontram.
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